Quando a fome mata Netanyahu se alegra e o Ocidente aplaude em silêncio
20/05/2025 Há silêncios e silêncios; mas há um tipo de silêncio que não é ausência de som, mas ausência de humanidade. Um silêncio que revela, mais do que a concordância, a cumplicidade. É o silêncio ouvido nos salões dos palácios ocidentais — morada histórica do cinismo travestido de civilização judaico-cristã — onde se desenham, com a frieza dos sociopatas, os planos de extermínio do povo palestino. Não de hoje. Desde muito antes da criação do Estado de Israel. Todos sabem — até o mais ermitão da humanidade sabe — que o que se passa em Gaza não é conflito, não…