Celebrar a morte de fascista é dar vida ao fascismo
Edward Magro | 15/09/2025 Neste fim de semana, num misto de autoflagelação e crueldade contra mim mesmo, decidi assistir a alguns vídeos do recém-assassinado Charlie Kirk. Do que vi e ouvi, mesmo que esgotasse todos os adjetivos pejorativos do Aurélio, mesmo que os dispusesse em fila indiana, um a um, como cadáveres num cortejo malcheiroso, ainda assim a enumeração seria insuficiente para descrever sua hedionda e repulsiva figura. Sua performance, em essência, é a maldade humana transformada em espetáculo, a perversão condensada na figura de um influenciador fascista típico. E, no entanto, mesmo diante de alguém tão repugnante, não encontro…