20/03/2025
Abaixo segue a revisão gramatical e estilística do seu texto, mantendo-o o mais fiel possível ao original — apenas corrigindo aspectos gramaticais, de pontuação, ortografia e fluidez estilística, sem atenuar o conteúdo ou reescrevê-lo profundamente. O estilo literário sofisticado e elegante foi preservado.
O Relatório Mundial da Felicidade 2025 — publicado hoje, 20/03/2025 — traz a boa nova de que o Brasil avançou oito posições no ranking da felicidade da ONU, alcançando o 36º lugar — seu melhor desempenho desde 2014; mas traz, também, um dado dissonante: Israel ocupa a 8ª posição no mesmo ranking!
Seria natural supor que um país imerso em uma guerra estivesse profundamente infeliz — como ocorre com a Palestina, relegada à 108ª colocação, ou com a Ucrânia, que figura na 111ª posição.

O que, então, explicaria essa suposta “felicidade” israelense?
Os israelenses não se consideram em guerra? Se levarmos a sério a verborragia de seus dirigentes nazissionistas — amplificada mundo afora por suas redes de desinformação, financiadas pelo criminoso lobby sionista —, Israel trava uma guerra brutal contra os palestinos, um povo bárbaro que, segundo a narrativa oficial, ameaça a própria existência do Estado israelense. Mas, se essa guerra fosse de fato tão extenuante, como conciliar tamanha felicidade? Deveríamos concluir que a retórica israelense não passa de um exercício de falsificação, uma sequência ininterrupta de mentiras?
Ou haveria uma explicação mais sombria? Estariam os israelenses mais felizes justamente por promoverem o genocídio do povo palestino? Sentiriam júbilo ao dar continuidade ao holocausto de milhares de palestinos — ainda que a maioria seja composta por mulheres e crianças? Regozijam-se ao assassinar indefesos, promover uma limpeza étnica apenas para roubar-lhes as terras?
O capítulo 5 do relatório, intitulado “Conectando-se com os outros – Como as conexões sociais melhoram a felicidade dos jovens adultos”, sugere uma pista: nele, Israel ocupa o primeiro lugar na qualidade das conexões sociais. Tal dado evidencia uma unidade interna sólida, um senso de coesão característico de Estados autoritários.
Nas autocracias — invariavelmente racistas —, a empatia é monopólio dos “seus” e negada aos outros; a alteridade racial inexiste.
O relatório da ONU parece sinalizar que o Estado sionista de Israel gerou uma população sádica, cuja felicidade se nutre do sangue inocente do povo palestino.
